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AOR, Hard Rock, Melodic rock

segunda-feira, 1 de abril de 2013

ROCKIN' REVIEWS (NEW RELEASES) - Pink Cream 69


PINK CREAM 69 - "Ceremonial"  (2013)
                    
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Para mim uma das melhores bandas do hard rock mundial há muito tempo, mas que nunca teve a merecida atenção. Talvez isto se deva ao fato de que seus integrantes sempre estão ocupados com outros projetos. Meu xará, o baixista Dennis Ward, por exemplo, produz quase tudo que se move e toca um instrumento hoje em dia, com muita competência diga-se de passagem, ficando a sensação de que sobra pouco tempo para focar em sua própria banda, tamanha é a demora para novos lançamentos. Já havíamos esperado 3 anos até lançarem o ótimo In10sity em 2007, mas agora esperamos por 6 anos (!!!), talvez tempo demais para um álbum apenas mediano. Com perdão do trocadilho horrível,  Ceremonial começa sem muitas cerimônias com “Land of Confusion”, bem pesada é aquela típica faixa séria que aparece em quase todos os cds do PC69. Logo na sequência vem “Wasted Years”, que começa meio “enigmática” com um riff de guitarra bem melódico e cadenciado, David Readman começa a cantar de forma bem diferente do que estamos acostumados e aos poucos entra baixo e bateria para logo a música transformar-se naquele melodic rock da melhor qualidade, com bastante melodia, muito legal.  A terceira faixa “Special” começa parecendo que o PC69 virou metal melódico com um riff bem legal na introdução e logo acalma, cheia de clima para “desembocar” em um refrão muito empolgante, com aquela pegada meio pop rock que a banda faz tão bem, excelente!  Mais à frente a faixa “The Tide” é uma semi-balada muito bem executada, com um toque de violão, belas guitarras e seu belo refrão. Logo depois volta o peso com “Big Machine”, com sua guitarra meio Deep Purple e seu refrão nervosão. Daí para o fim do cd a empolgação diminui um pouco com músicas medianas, com exceção de “I Came to Rock”, uma faixa bem hard rock, inclusive na letra com sua mensagem tipo “eu curto rock e o resto que se f...”. Não imagino que o PC69 alce voos mais altos com este álbum e nem parece querer tal coisa. Uma pena, pois uma banda com músicos tão bons e criativos, com tamanho potencial poderia levar o hard rock a novos patamares. (Denis Freitas)



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