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AOR, Hard Rock, Melodic rock

segunda-feira, 1 de abril de 2013

ROCKIN' REVIEWS (NEW RELEASE) - Vega


VEGA - "What the Hell!"  (2013)
                         
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A banda britânica Vega é resultado da união do excelente vocalista Nick Workman com os gêmeos Tom e James Martin (excelentes compositores que já fizeram músicas para o House of Lords, Ted Poley, Sunstorm). Em 2010 a banda lança seu debut, “Kiss Of Life”, chamando bastante atenção da mídia e fãs de rock. Agora com “What the Hell!”, a banda se mostra mais entrosada e com composições mais consistentes.
O álbum começa com o clima bem “pra cima” com “White Knuckle Ride”, que possui um refrão bem grudento e um toque comercial, trata-se de um belo melodic rock. Em seguida, vem a faixa título “What The Hell”, com uma pegada mais anos 80, aliás, fazendo uso de gritos ao fundo e lembrando seus conterrâneos Def Leppard, clima de festa hard rock.  A terceira faixa, “Not There For You”, traz seriedade e um som mais moderno para o cd, com um tom mais melancólico, porém cheia de melodia e um certo peso, bem interessante.  Após algumas faixas não menos legais, temos “You Can’t Run”, um melodic rock que começa com um riff muito legal acompanhado de teclados muito originais.  É também outra faixa com um toque melancólico e, em seu refrão, as batidas rápidas no bumbo dão o ritmo. Na sequência vem outra faixa muito legal de clima bem oitentista, “Bless My Soul”,  marcada pela levada do baixo e teclados novamente muito originais, abusando de efeitos. Logo mais à frente, temos “Saviour”, uma das melhores do cd, melodic rock com uma sonoridade bem moderna e até comercial, mas sem deixar de lado as guitarras, empolgante!  Em seguida, outra faixa de destaque é a baladona “It’s Gonna Be Alright”, que refrão! Nick Workman canta com bastante emoção e seus vocais são o destaque nessa música.  Os caras deixaram para fechar o álbum com chave de ouro, pois a última faixa, “Hands in the Air”, é aquele hard rock com bastante melodia de empolgar o vovô, a vovó, a família toda! Guitarras bem melódicas e refrão grudento, com teclados ao fundo, para sair viajando, muito empolgante.  Em resumo, um excelente cd com um toque de rock britânico, influências de hard rock e AOR, mas sem parecer com nenhuma banda especificamente. Soma-se a isso vocais de muita categoria e composições com bastante originalidade. Se continuarem assim, logo, logo se tornarão, junto a Eclipse, W.E.T. e Work of Art, uma das bandas favoritas do gênero.  (Denis Freitas)   



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