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AOR, Hard Rock, Melodic rock

domingo, 8 de dezembro de 2013

ROCKIN' INTERVIEWS - FATE


Hoje trago aqui uma curta entrevista com Jens Berglid, baterista da banda dinamarquesa FATE. Para quem não os conhece, a banda já está por aí desde 1984 entre idas e vindas. Quando recebi a promo do novo álbum, “If Not For The Devil”, gostei do que ouvi - uma mistura de hard rock com heavy metal – e então procurei saber mais do momento da banda. Espero que gostem! (Denis Freitas)

ENTREVISTA

Oi Jens, é um prazer tê-lo em nossa página. Você poderia contar aos fãs de rock do Brasil um pouco sobre a banda e sua história com eles?

Oi Denis, prazer falar com você também! O FATE existe desde 84 e tem 7 álbuns no catálogo. A banda foi criada por Peter SteinckeHank Shermann (ex-MERCYFUL FATE), Bjarne Holm e Jeff Limbox em 1984 e o primeiro contrato de gravação foi assinado apenas 14 dias após a banda ter sido criada! Desde então não parou! Após os dois primeiros álbuns, a banda teve algumas mudanças de formação e isso aconteceu com os álbuns seguintes antes de Mikkel e eu entrarmos para a banda em 2008. A formação atual está junta desde 2011 e tem sido uma grande jornada até agora. Estamos em turnê e gravando desde que entrei para a banda e estamos curtindo cada momento. O novo álbum "If Not For The Devil", foi lançado em 22 de novembro pela Avenue Of Allies.


Como você descreveria o som da banda, mais especificamente, agora com o novo álbum "If Not For The Devil"?

Nós gostamos de chamar de melodic hard rock, mas sei que já fomos rotulados de tudo, de glam a metal, mas eu acho que as pessoas devem descobrir por si mesmas. Contanto que apreciamos o que estamos escrevendo e tocando, nós realmente não pensamos sobre o estilo que parece.

Ouvindo o cd novo pude notar que está bastante variado, do hard rock ao metal. A banda sempre fez isso, certo? Você acha que tem novos elementos na música de vocês hoje? Nas faixas “My World” e “Turn Back Time” vocês soam quase progressivos...

Sim, a banda sempre teve algumas músicas pesadas e outras mais cativantes no mesmo álbum e o FATE é isso. Hoje em dia temos um pouco mais de partes progressivas, mas isto vem naturalmente. Eu acho que crescemos como banda e com habilidade para escrever e tocar música mais progressiva, nós vamos usar isso.  Todos nós gostamos de estilos diferentes de música e eu acho que isto transparece no álbum sem perder o som original do FATE.  
  

Algo que eu realmente gostei no novo álbum é como os teclados criam diferentes tipos de atmosfera em cada música. Quais instrumentos a banda usa quando compõe?

Nós usamos teclados e guitarras para compor, então algumas músicas tem mais teclados e outras são com base na guitarra.

Uma de minhas preferidas no álbum é “Bridges are Burning”, onde Dagfinn Joensen mostra bastante versatilidade. Como vocês conseguem “lidar” com as habilidades dele?

É a razão pela qual nós o colocamos na banda, nós sabíamos o que ele conseguia fazer e que ele iria crescer como vocalista em cada álbum. Ele é um grande cantor, amigo e o modo como ele coloca suas linhas vocais encaixam-se perfeitamente às músicas. Ele deixa tudo muito bem feito.
FATE - If Not For The Devil (2013)
Quais bandas te influenciam? Com quais você gostaria de dividir o palco?

Tem muitas bandas que gostamos, mas quando compomos apenas fazemos e não pensamos realmente com quem parece ou poderia parecer. Fazemos nosso trabalho e esperamos que as pessoas gostem das músicas do FATE. Seria divertido dividir o palco com JOURNEYEUROPE e bandas como essas novamente.

Quais são os planos para a banda no futuro próximo? Muito obrigado Jens e fica o espaço para deixar sua mensagem ao Brasil.

Teremos um novo vídeo em breve (assista abaixo!) e agora é só sair por aí para fazer shows. Se tudo der certo conseguiremos apresentar uma turnê e novos shows em breve. Obrigado e adoraríamos ir ao Brasil tocar, então vamos torcer para que isso possa acontecer em 2014. Obrigado e abraços!


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