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AOR, Hard Rock, Melodic rock

sábado, 29 de junho de 2013

ROCKIN' INTERVIEWS - LANESLIDE


Devido às facilidades para se gravar hoje em dia, centenas de projetos internacionais pipocam por várias partes do mundo trazendo um grande número de músicas sem qualidade e sem vida e que, na maioria das vezes, acabam dando em nada. Não é o caso do LANESLIDE, pelo menos em termos de qualidade. A banda nasceu da parceria dos italianos Bruno Kraler e Alessandro Del Vecchio (HARDLINE) com os americanos Frank Vestry e John Billings (ex-RICK SPRINGFIELD), mais o alemão Dominik Hülshorst (ex-BONFIRE).  Completando este super time internacional, músicos de peso participaram das gravações do debut: o alemão Bobby Altvater, o argentino Lino Gonzales e ninguém menos do que Michael Bormann (ex-JADED HEART) e Erik Martensson (ECLIPSE), da Alemanha e Suécia respectivamente.   O resultado é o álbum “Flying High”, um ótimo CD de melodic rock, no qual percebemos verdadeira dedicação por parte dos músicos, que se confirma com a empolgação das palavras dos mesmos abaixo. Agora divirtam-se com esta entrevista feita por um brasileiro...  (Denis Freitas

ENTREVISTAS

BRUNO KRALER  (Guitarra/Produção)

"Flying High" é de fato um belo álbum de AOR / Melodic Rock. Quanto tempo demorou para finalizar? Você teria mudado algo, agora que está recebendo as críticas de várias partes do mundo?
Oi Denis, obrigado por nos dar a oportunidade de falar um pouco sobre o nosso projeto LANESLIDE. Eu tenho que dizer que tudo foi muito rápido. Nós começamos a escrever as músicas em Março de 2012 e o produto acabado ficou pronto no final de janeiro de 2013, então na verdade precisamos de menos de um ano para escrever, gravar e mixar a coisa toda. Perdemos algum tempo por causa do furacão Sandy. Algumas sessões de gravação foram planejadas durante esse período e tivemos que remarcar tudo. Depois vieram os feriados de Natal e perdemos mais algumas semanas. Em Janeiro nós finalmente encontramos tempo para terminar (risos). Estamos todos muito felizes com o resultado final e a maioria dos comentários são muito, muito bons, então eu acho que fizemos um bom trabalho. Há algumas coisas que vão melhorar no próximo álbum, mas é um pouco cedo demais para descrevê-las com exatidão. Algumas pessoas nos pediram para escrever uma grande balada clássica e nós definitivamente vamos fazê-la no próximo álbum.

Os músicos do LANESLIDE estão em diferentes partes do mundo. Se houver demanda para shows, vocês irão considerar sair em turnê?
Sim, certamente que sim. Vamos considerar cada oferta, mas tem que ser algo que faça sentido como um festival maior ou uma turnê com datas consecutivas.

Qual foi a primeira música a ser escrita? Como ela “nasceu”?
Não me lembro exatamente qual música foi a primeira, mas eu acho que nós fizemos "Your Fight", seguido por "Flying High". Eu escrevi a música e Bobby Altvater fez as linhas de melodia e letra. Não há uma maneira específica como escrevo as canções. Às vezes eu brinco com a guitarra até algo legal acontecer, às vezes o Lino  me dá uma ideia de riff e nós resolvemos juntos e às vezes um de nós traz  uma música completa como Alessandro fez com "Rivers Of Love". Todo mundo na banda pode escrever canções e toda ideia é bem aceita, então resolvemos isso juntos.

Quais são suas principais influências como produtor? Qual é a primeira coisa que faz quando você começa a produzir um disco? Existe uma rotina?
Eu sou um grande fã do Michael Wagener e eu tenho orgulho porque tive a chance de trabalhar com ele no passado. Ele é o melhor produtor em todo o mundo na minha opinião. Ele fez uns discos históricos que eu adorava quando eu era jovem. Minha abordagem pessoal para um registro é muito simples. Eu começo a imaginar que tipo de som se encaixa melhor para a música e, em seguida, eu tento trabalhar nessa direção. Obviamente, nem tudo é fácil de conseguir, mas na maioria dos casos, eu sou capaz de alcançar a meta dentro de um curto espaço de tempo. Não há rotina no meu trabalho, porque eu tento sempre maneiras diferentes para atingir a meta e o fluxo de trabalho depende da música. Por exemplo, quando eu trabalho na mixagem para uma balada eu começar a moldar os vocais primeiro até que eles soem muito bem sozinhos, sem música. Então eu avanço acrescentando todas as outras peças do quebra-cabeça. Quando eu mixo uma música de rock, eu começo com a bateria, em seguida, adiciono baixo e guitarras até que eu consiga uma reprodução com groove que se encaixe nos vocais. Quando tudo estiver no lugar, eu adiciono os teclados para torná-la realmente grande. Eu acho que a rotina leva a um produto fixo e faz o fluxo de trabalho doloroso. Tentar seguir novas direções é muito mais divertido para mim.



ALESSANDRO DEL VECCHIO  (Teclado)

Os teclados em "Flying High" soam grandiosos e estão por toda parte. Podemos ouvir vários sons e efeitos, também camadas de tipos distintos de sons ao mesmo tempo em uma música. Poderia dar exemplos de sonoridades que utilizou?

Muito obrigado. Eu preciso tirar 50% do crédito, porque os outros 50% vão para o Bruno por ser capaz de mixar tantas camadas e partes tão bem, ficando tudo possível de se ouvir. Com o passar dos anos eu estou me tornando menos um típico tecladista de rock e vou mais para diferentes áreas, como pop, com loops e Hammonds. LANESLIDE é a banda perfeita para este tipo de coisa e dá a oportunidade de mostrar um lado diferente do meu jeito de tocar. E eu adoro isso!

A faixa "Self Control" foi originalmente escrita pelos italianos Raffaele Riefoli e Giancarlo Bigazzi (mas que ficou famosa mundialmente através da cantora americana Laura Branigan). O teclado na introdução ficou muito bom, mas não estava na versão original, certo? Além disso, nesta música, por causa do estilo, seria mais lógico que o teclado liderasse, mas ao invés, são as guitarras que conduzem de forma brilhante! Os teclados são bem atmosféricos nela, o que você acha?

Bem, a ideia era ter as guitarras como principais, de fato. Quando o Bruno me enviou o primeiro arranjo, fiz algo mais orientado para o teclado, mas depois mudamos para algo mais atmosférico e como camada. Quanto à introdução, foi Bruno que veio com o riff e a ideia daquele som em particular.

Você formou uma grande parceria com as guitarras de Bruno. Você imaginava que iriam soar tão bem desde o início?

Nós viemos de um longo caminho. Nós construímos nossa relação musical no álbum anterior de Bruno, “War Maniacs”. Se você ouvir a s guitarras e os teclados, estão lá. O bom é que tudo sai muito natural. A gente nunca disse: "Ale, faça isso”, “Bruno, faça isso”. Nós tocamos seguindo o nosso instinto.

Assista ao Album Trailer

JOHN BILLINGS  (Baixo)

Como você foi convidado para tocar em "Flying High"? O que achou do resultado final? Você tem lido os comentários sobre o álbum?

Bruno me contratou no passado para tocar em algumas de suas músicas quando ele estava trabalhando com um produtor fantástico chamado Michael Wagener. Michael e eu éramos amigos e ele me indicou para tocar baixo na gravação de Bruno. Adorei e Bruno pareceu muito feliz com o resultado. Quando ele começou a montar “Flying High”, ele me perguntou se eu estaria interessado em tocar baixo e quando estivesse pronto, poderia me enviar faixas para o meu estúdio. Eu respondi da única maneira que eu poderia, SIM! 
O CD saiu além das expectativas de qualquer um. Em termos de sonoridade, foi gravado e mixado com o maior cuidado. Do ponto de vista de um produtor, Bruno guiou este projeto perfeitamente, dando-nos orientação quando necessário, liberdade quando o momento pedia. Eu achei libertador! Fico tão nervoso muitas vezes para dar às pessoas faixas de baixo agressivo, mas Bruno queria. Isso não é divertido? Tudo que você tem a fazer é ouvir e você vai perceber a alegria e profissionalismo no resultado. Estou extremamente orgulhoso! Os comentários tem sido os mais positivos de qualquer coisa em que eu já estive envolvido.  Eu espero que gere interesse suficiente para nos levar para a Europa e América do Sul em turnê. Esta banda precisa tocar esta música ao vivo!

Por você trabalhar com diferentes tipos de música, é difícil para você "pensar" como um músico de rock ao gravar ou é algo natural para você?

Eu tenho trabalhado no mundo do rock há anos, estive em muitos projetos de CD nos últimos 25 anos. Este foi como piloto automático para mim em muitos aspectos, apenas fechei os olhos e toquei. Mas eu coloquei uma perspectiva maior para este CD, quis que o baixo existisse sem tomar conta da música, da faixa. Bruno me deu a liberdade para fazer exatamente isso. Eu já trabalhei com Michael Wagener em muitos dos cds que ele produziu, bem como para alguns artistas de rock que gravam em Nashville. Nem tudo está catalogado, mas allmusic.com mantém o controle de créditos e tem algumas das minhas gravações e contribuições listadas.

FRANK VESTRY  (Vocal)

Parece que você sentiu-se bem confortável com a música, pois coloca emoção e criatividade em sua performance, concorda?

Obrigado. Sim, eu amo rock melódico e eu acho que essa música realmente se encaixa em minha voz muito bem. Como eu  co-escrevi muitas das músicas,  eu consegui transmitir as minhas ideias e as melodias do jeito que eu queria. Eu também me sinto muito confortável com as pessoas na banda e isso sempre ajuda. Se você tiver boas vibrações e sentimentos sobre tudo, tende a sobressair-se em tudo o que você está fazendo.

Como se envolveu com o projeto?

Meu envolvimento começou com um e-mail do Alessandro. Tivemos muita troca de e-mails e então eu comecei a me comunicar com o Bruno também. Depois de conhecer os caras, comecei a sentir que era a direção certa para mim. Eu não estava tão familiarizado com seus trabalhos anteriores, mas eu tinha ouvido falar deles nos círculos de rock melódico.

Você gostou das músicas imediatamente?

Acho que eu gostava das músicas cada vez mais à medida que avançávamos. Nós trabalhamos em harmonia para criar uma música que se encaixa no meu estilo vocal, mas não foi assim como se eu tivesse ouvido a primeira música e dissesse "sim, é isso." Eu realmente gostei, mas as coisas evoluíram e ficou ainda melhor à medida que avançava como uma unidade.


DOMINIK HÜLSHORST  (Bateria)

Você recebeu alguma orientação ou batidas pré-gravadas para tocar em "Flying High"? Quanto tempo demorou para gravar as faixas?

Foi diferente de música para música. Na maior parte eu ouço o guia de bateria brevemente, se disponível, para fazer as coisas de maneira diferente mais tarde. Eu preferiria não ver a cara do Bruno quando ele ouvisse uma das minhas gravações pela primeira vez (risos). Uma vez que eu faço as gravações de bateria no meu pequeno estúdio na Alemanha, posso, claro, deixar o tempo todo para mim. e tentar até que eu fique satisfeito com o resultado.

Como você se prepara para gravar? Existe uma rotina?

Rotina sim, mas em um sentido positivo. Eu cresci com essa música, então eu geralmente sei imediatamente o que eu tenho que fazer na bateria quando eu recebo uma faixa. Na verdade, eu estou sempre preparado porque eu lido com meu instrumento no dia a dia.

Que álbuns você gravou no mesmo estilo deste? Quais são seus bateristas favoritos do gênero?

Eu fui membro do BONFIRE por muitos anos e eu acho que os álbuns do BONFIRE seguem uma linha similar. Todos os meus bateristas favoritos são de outros gêneros:  Dave Weckl, Simon Phillips, Manu Katche ', Omar Hakim.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

ROCKIN' NEWS - PROMOÇÃO LANESLIDE


PROMOÇÃO 
LANESLIDE "FLYING HIGH"

Participe da promoção e concorra ao cd "Flying High", que vem recebendo ótimas críticas da mídia especializada e das comunidades de AOR / Melodic Rock como um dos destaques do ano.

PARA PARTICIPAR, RESPONDA A SEGUINTE PERGUNTA: 

DE QUAIS PAÍSES SÃO OS INTEGRANTES DA BANDA? 
(Frank Vestry / Bruno Kraler / Alessandro Del Vecchio / Dominik Hülshorst /John Billings

Alternativas:
A) Estados Unidos, Espanha e Alemanha
B) Estados Unidos, Itália e Alemanha
C) Estados Unidos, Noruega e Alemanha


ENVIE A RESPOSTA PARA O E-MAIL : 
    brazilrockmelody@gmail.com
       (Promoção válida somente para residentes no Brasil)





segunda-feira, 24 de junho de 2013

ROCKIN' NEWS - HOUSTON


"RUNAWAY" TOCADA PELO HOUSTON É DESTAQUE EM VÍDEO DE DANNY MacASKILL

Eis um vídeo muito interessante que foi divulgado recentemente e resolvi colocá-lo aqui, pois é de enorme qualidade.

Abaixo está o vídeo "Imaginate" do ciclista escocês de biketrial (estilo que envolve ultrapassar obstáculos naturais ou artificiais com a bicicleta) Danny MacAskill. Um dos vídeos mais legais que vi nos últimos tempos, envolvendo arte, esporte e com a música "Runaway", cover do DAKOTA, executada pelos suecos do HOUSTON na trilha.  São impressionantes as manobras de Danny em meio a brinquedos clássicos das décadas de 80 e 90, com o AOR típico da época. O ciclista tem outros vídeos bem produzidos sempre com músicas bem sacadas. O vídeo levou dois anos para ser feito e possui um cenário inspirado em memórias da infância e sonhos. Seria legal se as bandas tomassem como inspiração vídeos como este, pois tem cada vídeo ruim por aí...

                   Vídeo "Imaginate" com a música "Runaway" - na performance do HOUSTON
                (Vale a pena conferir as cenas finais contendo erros de gravação e os tombos de Danny)

sábado, 22 de junho de 2013

ROCKIN' NEWS - ADRIANGALE / FM


NOVA MÚSICA DO ADRIANGALE

Quase dez anos após o lançamento do excelente "Crunch", o ADRIANGALE está de volta e o guitarrista Vic Rivera está bastante empolgado com os resultados das gravações. Abaixo vocês podem conferir a faixa "When I Said You'd Be The One" do novo álbum "Suckerpunch", que sairá pela KIVEL RECORDS, mesma gravadora do GOODBYE THRILL (Dario Seixas e Marco Ferreira) e TANGO DOWN, entre outras bandas bem legais. 

Pude conversar com Vic, que disse estar bastante satisfeito com a evolução de todos na banda, além de afirmar que Jamie Rowe está cantando cada vez melhor.



A banda voltará aos palcos em grande estilo: dia 28 de Setembro no MelodicRockFest 3, que será realizado em Chicago, nos EUA, onde tocará ao lado de W.E.T. e HAREM SCAREM, entre outras bandas bem legais (que inveja dos americanos...). A ocasião também marcará o lançamento oficial do novo álbum.

Gostei bastante da nova faixa, que começa com uma pegada bem rock'n'roll para chegar ao refrão bem melódico com belos back vocals, característicos da banda. Que venha mais um grande álbum!


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NOVO VÍDEO DO FM

Os britânicos do FM estão bem produtivos este ano. Após lançarem o ótimo álbum "Rockville" e também "Rockville II", além dos vídeos para "Tough Love" e "Crosstown Train", mais shows pela Europa, agora a banda lança um belo vídeo para "Story of My Life". Bem legal o vídeo, imagem, local e iluminação de primeira. E a música é uma balada típica da banda, muito bonita. Vale a pena conferir!

                                                   "Story of My Life" Video


quinta-feira, 20 de junho de 2013

ROCKIN' REVIEWS - INDICCO


INDICCO - "Karmalion" (2013)

                   Rating






1 Guitar (Fraco)   2 Guitars (Regular)   3 Guitars (Muito Bom)   4 Guitars (Excelente)   5 Guitars (Obra Prima)

Eis uma bela surpresa vinda da Espanha! O INDICCO foi formado em 2008 pelo vocalista Indigo Balboa e pelo guitarrista Paco Cerezo. "Karmalion" é o debut da banda e levou três anos para ser finalizado. 
O cd começa agradando de cara com “Crying”, melodic rock de primeira, bem pegajosa, com belas guitarras e teclados dando o clima melódico, alternando efeitos e Balboa interpretando com bastante emoção, muito legal. Em seguida, “Days of Wine and Roses” mantém o clima melódico com a participação de Jimi Jamison (SURVIVOR), como sempre esbanjando categoria com sua bela e inconfundível voz. Trata-se de outra bela faixa, com ótimo trabalho de guitarra.  Não sou tão fã de baladas, mas Balboa acerta em cheio na interpretação de “All About You”, uma música lenta cheia de clima, com arranjos muito bem feitos e refrão grudento, essa música poderia ser um sucesso nas rádios.  Em alguns momentos a voz de Balboa, principalmente nas baladas, soa parecida com a voz do grande vocalista do TYKETTO, Danny Vaughn. Mais à frente, “Feel So Good” começa com uma levada de violão à la SURVIVOR e transforma-se em outro belo melodic rock com um refrão muito legal com belos backing vocals e conta novamente com a participação de mestre Jamison,  excelente! A próxima, “The Voice of the Wind”, traz guitarras um pouco mais pesadas e novamente refrões muito legais para se cantar junto, muito boa! A seguinte, “Leaving Me”, é outra linda balada com um tom mais melancólico e belíssimos arranjos, refrão memorável e backing vocals muito bem sacados, excelente! “Moonlight” traz um clima mais sério, com arranjo mais moderno e um pouco mais de peso, lembrando GOTTHARD antigo, muito legal!
Os pontos negativos para mim são algumas letras que por vezes beiram o ultraromântico e as guitarras e bateria que poderiam soar mais encorpadas.
Fora isso, “Karmalion” é um cd muito bom que com certeza deverá agradar a muitos fãs de melodic rock. Este eu INDICCO!  hahaha  (Denis Freitas)

Crying
Days Of Wine And Roses 
All About You

Wrong
Feel So Good
The Voice Of The Wind
Leaving Me

Grateful
Moonlight
Ride The Wave
Feel No Shame

Indigo Balboa – Lead Vocals and Additional Keys 
Paco Cerezo – Lead and Rhythm Guitars, Backing Vocals and Additional Keys
Antonio Muñoz – Bass and Additional Keys
Angel Valdegrama – Keyboards
Lean Martinez - Drums

Special Guests : 

Jimi Jamison – Vocals on "Days Of Wine And Roses", "Feel So Good", "Ride The Wave"; Backing Vocals on "Feels So Good" and "Life In Your Lightness"
Mark Spiro – Vocals on "Wrong", "Leaving Me"; Backing Vocals on "All About You"; Piano and Keys on "Wrong" and "Leaving Me"
Tim Pierce – Guitars on "All About You" and "Leaving Me"
David Palau – Additional Guitars

Produced by Indigo Balboa, Paco Cerezo & Mark Spiro / Mastered by Nick Litwin

SITE OFICIAL




terça-feira, 18 de junho de 2013

ROCKIN' REVIEWS - THE WINERY DOGS


THE WINERY DOGS (2013)







1 Guitar (Fraco)   2 Guitars (Regular)   3 Guitars (Muito Bom)   4 Guitars (Excelente)   5 Guitars (Obra Prima) 

A ideia de “superbandas” quase sempre gera desconfiança, pois nem sempre significa que da reunião de ótimos músicos surgirá boa música. O THE WINERY DOGS surgiu com boa repercussão e grandes expectativas, principalmente dos que gostam de rock com bastante técnica. Confesso que fiquei surpreso com a qualidade deste cd, pois esperava algo bastante técnico, mas não imaginava encontrar tanta musicalidade. Se você gosta de hard rock com influências de soul, funk, blues e demonstrações de habilidade instrumental, esse cd é um prato cheio. 
Richie Kotzen (Ex-POISON e MR.BIG) faz um ótimo trabalho tanto nos vocais como na guitarra. Isto já deve ter sido comentado por outras pessoas, mas a voz de Kotzen lembra bastante a de Chris Cornell (SOUNDGARDEN) em alguns momentos e também remete a vocais de Coverdale e Glenn Hughes, o rapaz está cantando muito neste cd. Sua performance na guitarra também impressiona e Kotzen mostra muita habilidade e criatividade. Billy Sheehan (MR. BIG) não fica atrás e dá diversas demonstrações de sua já conhecida técnica em várias faixas, em uma excelente performance do baixista, sem exageros. Mike Portnoy (Ex-DREAM THEATER) dá uma aula de como ser técnico a favor da música e detona na batera, com muita precisão e versatilidade, encaixando perfeitamente seu estilo no hard rock.  Destaques: A primeira metade do cd é praticamente perfeita! Tem hard rock da mais alta qualidade, com enorme técnica, refrões marcantes, solos brilhantes, enfim, tudo o que um cd de rock necessita. Porém, já não se pode dizer a mesma coisa da segunda metade do cd, na qual as músicas não são tão marcantes e não empolgam da mesma maneira. Se você é fã de Kotzen e Sheehan não irá se decepcionar, pois trata-se de um belo trabalho no estilo que ambos dominam e o CD só não levará as 4 guitarras porque não manteve a qualidade durante todas as faixas. Ainda assim é muito indicado!

01. Elevate
02. Desire
03. We Are One
04. I'm No Angel
05. The Other Side
06. You Saved Me
07. Not Hopeless
08. One More Time
09. Damaged
10. Six Feet Deeper
11. Criminal
12. The Dying
13. Regret

Richie Kotzen-Vocals/Guitar
Billy Sheehan-Bass/Backing Vocals
Mike Portnoy-Drums/Backing Vocals

                                      "Elevate" - Uma das melhores do álbum


domingo, 16 de junho de 2013

ROCKIN' INTERVIEWS - W.E.T.




A gravadora italiana Frontiers tem exagerado nos últimos anos com inúmeros projetos, álbuns cheios das "participações especiais" e músicas encomendadas que, muitas vezes, soam sem vida e com pouca inspiração. Definitivamente não é o caso do W.E.T., que nasceu da junção de três grandes bandas suecas e seus integrantes. W - de WORK OF ART (Robert Säll), E - de ECLIPSE (Erik Martensson) e T - de TALISMAN (Jeff Scott Soto). A Frontiers acertou em cheio e nos brindou com música da mais alta qualidade. O segundo álbum do W.E.T., "Rise Up", foi lançado este ano e, para mim e para muitos, é até agora o melhor álbum do ano. Confira esta entrevista muito legal com Jeff, Robert e Erik. Espero que gostem!  (Denis Freitas)

JEFF SCOTT SOTO 
LEAD VOCALS


ENTREVISTA

Quando vocês finalizaram "Rise Up", sentiram imediatamente que tinham feito um grande álbum?

Absolutamente, há elementos de "Rise Up" que eu gosto ainda mais do que o álbum de estréia! Eu acho que o álbum em geral soa mais como uma banda agora e ainda capta a essência do que criamos no primeiro álbum. 

Eu gosto tanto de seu último álbum solo "Damage Control", como "Rise Up", e não acho que os estilos são lá muito diferentes. Como você os compara?

Eu não encontro muitas semelhanças entre "Damage Control" e "Rise Up". W.E.T. tem sonoridade mais AOR e os meus álbuns solo estão por todo o mapa, eu gosto de cobrir outros gêneros de música rock apenas para mantê-lo mais interessante para mim. O W.E.T. acerta e permanece em uma boa fórmula que funciona para nós também.

Você sempre foi a favor da adição de diferentes sonoridades no hard rock com o TALISMAN e também em sua carreira solo, colocando groove, funk... Ainda que o W.E.T. não faça nada realmente novo, há algo bem atual em termos de produção. O quanto importante é para você atualizar e trazer novos elementos ao hard rock?

Muito importante ou eu fico entediado muito facilmente! Eu cresci com uma série de influências e estilos além de apenas Rock, seria um desastre para mim como um artista não expressá-las de alguma forma. W.E.T. não precisa de experiências com muitas influências externas, todos nós também temos gostos muito diferentes na maior parte, provavelmente nós odiaríamos as músicas  que o outro ouve se estivéssemos em uma longa viagem de carro (risos). Mas nós temos um interesse comum sobre como a banda deve soar e encontramos um grande equilíbrio para chegar lá.




Você tem trabalhado com músicos da Suécia por um longo tempo (MALMSTEEN, TALISMAN e agora W.E.T.). Qual é a característica dos músicos suecos que mais lhe agrada? Há algo negativo em trabalhar com eles?

O único aspecto negativo é que depois de 30 anos associado a eles, eu ainda não sei a língua! Mas o vínculo comum que todos eles têm é a forma como eles são comprometidos em serem os melhores que puderem como músicos e artistas. Acho que o nível de foco deles é superior ao de quaisquer outros músicos de todo o mundo com os quais eu tenha me envolvido, às vezes tão dedicados que se esquecem de se divertir com a música, porque tem que ser muito bom! Mas eu tenho sorte com as associações que tive, há um grande equilíbrio de diversão e incrível, tudo embrulhado em um.

"Learn to Live Again" de "Rise Up" (2013)


Existe alguma chance dos brasileiros verem o W.E.T. por aqui? 

Estamos conversando para fazer alguns shows por aí, o problema é tempo, pois temos uma banda que é composta por três outras bandas e carreiras, também tem eu que estou por todos os lugares. Esperamos ter alguma coordenação acertada logo, pois eu gostaria de nos levar até aí e mostrar aos garotos como é um público de VERDADE!

ROBERT SÄLL 
KEYBOARDS / GUITARS


ENTREVISTA

Vocês não têm "medo" ou ficam preocupados que o W.E.T. fique maior do que suas próprias bandas? Que banda você vai escolher se convites para grandes shows começarem surgir para o W.E.T. e não o Work Of Art?

W.E.T. já é maior do que as nossas respectivas bandas e isso fazia parte do plano quando a Frontiers nos juntou. Eu não vejo isso como uma competição, no entanto, se qualquer uma das bandas, ou, melhor ainda, as duas bandas forem bem sucedidas, é melhor para mim. Você não pode realmente ter sucesso demais, sabe?

O som de "Rise Up" está fantástico, cristalino. Além disso, as guitarras e bateria soam bem pesados e bem "na cara", o que não é tão comum para este gênero, no qual muitas vezes os instrumentos  soam comprimidos e fracos. Foi algo discutido antes de mixagem e masterização?

Sim, nós sentamos e discutimos sobre como queríamos que este novo álbum soasse, nós tínhamos uma ideia muito clara sobre o que queríamos desde o começo. Além disso, discutimos onde queríamos ir em termos de composições e como poderíamos melhorá-las desde o primeiro álbum. Eu acho que o novo álbum é muito mais sólido, tanto na produção como no departamento de composição. Você vai ser o juiz!




Haverá um DVD do W.E.T.? Quando?

Sim, nós gravamos um show completo aqui em Estocolmo, em janeiro deste ano, que está sendo mixado agora. Eu acho que vai ser lançado ainda este ano. Não percam!  

ERIK MARTENSSON 
GUITARS / BASS /  KEYBOARDS / VOCALS



ENTREVISTA

Você acha que "Rise Up" conseguiu aumentar ainda mais o interesse pela banda?

Com certeza, as reações ao álbum têm sido fantásticas. E as vendas tem sido tão boas que o nosso valor definitivamente aumentou.

Para vocês, o W.E.T. é uma banda ou um projeto? 

Bem, nós o tomamos por aquilo que é e todos sentimos que é uma banda de verdade, temos uma formação permanente. Mas é claro que temos nossas bandas "próprias" também, nem sempre é fácil de se reunir e trabalhar, mas nós temos, pelo menos, conseguido encaixar alguns shows este ano. 



A participação de Jeff no processo de escrita trouxe uma sonoridade mais AOR/Melodic no geral, se comparado com o debut?

Não, na verdade não. Jeff se envolveu mais no processo de escrita das letras. Nós estávamos prestes a fazer o nosso segundo álbum e discutimos o que nós gostamos e não gostamos no primeiro álbum e construímos o segundo álbum em torno desses elementos. Nós realmente queríamos colocar o que sentíamos ser único no W.E.T. e fazer o segundo álbum ainda mais "Wetter", se é que você me entende.



quinta-feira, 13 de junho de 2013

ROCKIN' NEWS - LANESLIDE

LANESLIDE JÁ TRABALHA EM NOVAS MÚSICAS PARA SEGUNDO CD


Bruno Kraler, guitarrista e produtor do excelente LANESLIDE, diz que já começou a trabalhar em novas músicas para o segundo cd. Segundo Bruno, as músicas estão ficando muito boas, com bastante melodia. A previsão é de que a banda comece a gravar no fim deste ano, para que o álbum chegue às lojas em 2014 no outono europeu. 

Muito bom saber que o trabalho terá continuidade, já que o debut "Flying High", lançado este ano, chegou como uma boa notícia para nossos ouvidos, pois trata-se de um belo álbum de melodic rock, altamente recomendado!

Não percam uma entrevista muito legal no fim deste mês com TODOS os integrantes da banda:

Frank Vestry (USA)
Bruno Kraler (ITÁLIA)
John Billings (USA)
Alessandro Del Vecchio (ITÁLIA)
Dominik Hülshorst (ALEMANHA)

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NOVIDADES CHEGANDO NO BRAZIL ROCK MELODY

Peço desculpas pela falta de atualizações na página esta semana, mas tudo isso é por uma boa causa. Estou trabalhando duro para trazer muito coisa legal e diferente para os fãs do melhor do melodic rock mundial. Com humildade sempre, mas sem deixar de pensar grande!   (Denis Freitas)  

segunda-feira, 10 de junho de 2013

ROCKIN' NEWS - AURAS / HAREM SCAREM


NOVO ÁLBUM DO AURAS JÁ TEM TÍTULO

O vocalista do AURAS, Gui Oliver, revelou o nome do novo CD da banda: "Faith or Fear".

Entre as faixas confirmadas para o álbum, estão "Find a Way" e "Better Man". Continuarei "pentelhando" Gui para, com fé e sem medo (viram só o que eu fiz?), conseguir novidades da banda para o BRM

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HAREM SCAREM FINALIZANDO AS (RE) GRAVAÇÕES DE MOOD SWINGS


Como já anunciado anteriormente, vocês poderão conferir em breve com exclusividade uma conversa bem legal com o guitarrista do HAREM SCAREMPete Lesperance. Falamos sobre a volta da banda, sua sonoridade e, claro, sobre as regravações do clássico Mood Swings.

Em recente declaração de Pete, na qual diz estar chegando ao fim das (re) gravações de "Mood Swings", o guitarrista afirmou ser um pouco estranho revisitar um cd que fizeram 20 anos atrás, mas que é legal, como se olhasse seu "velho eu musical em um espelho". 

Continuem acompanhando as notícias, pois coisas legais vem por aí!

sábado, 8 de junho de 2013

ROCKIN' INTERVIEWS - JOHN ELEFANTE



Após meses tentando e uma certa dificuldade, finalmente consegui trazer uma entrevista com este grande produtor (ganhador do prêmio Grammy), músico e, acima de tudo, impressionante cantor, tendo já sido vocalista do KANSAS nos anos 80, com quem gravou a clássica "Play The Game Tonight", entre outras músicas que entraram para a história do rock. John acaba de lançar o álbum solo "On My Way to The Sun", mais um fantástico trabalho que com certeza ficará entre os melhores do ano. Confesso que eu gostaria de mais detalhes em algumas respostas, mas é uma honra  ter John falando especialmente para o BRM e para o Brasil. Espero que gostem! (Denis Freitas)

ENTREVISTA

Primeiramente, parabéns pelo novo álbum "On My Way To The Sun", mais um excelente álbum com produção de primeira. Você acha que, estilisticamente, o álbum está muito longe do último trabalho seu com o MASTEDON, "Revolution of Mind"? Além disso, ele soa mais pesado do que seus álbuns solo. Por que não foi chamado de MASTEDON? 

Sem a presença de Dave Amato e Dino Elefante eu não acredito que esse possa ser um projeto MASTEDON. "On My Way To The Sun" é um pouco mais pesado do que meus últimos álbuns solo porque sem as limitações de uma gravadora ditando de alguma forma o clima geral do disco, eu me senti livre para fazer o disco exatamente como queria fazer.

A capa do álbum parece vir da década de 70. Além disso, muitas vezes, o som tem um clima de rock anos 70. Foi algum tipo de homenagem à época? 

De certa forma sim e houve um grande desejo de não ter a minha imagem ocupando a capa inteira, eu também queria muita cor no disco, principalmente amarelo para denotar "The Sun".




A faixa "This Time" tem um clima "BEATLES" ou britânico. Quanto você foi influenciado pelo rock britânico? 

Sim, muito, a música também é vagamente baseada em minha filha adotiva.

                                 Ouça "Where Have The Good Old Days Gone" do novo álbum


Agora, sobre o último álbum do MASTEDON, "Revolution of Mind". Recebeu ótimas críticas em todo o mundo... Um feedback tão positivo te motiva mais para continuar a fazer música como você fez agora, com o novo álbum? 

Não, realmente não, eu tento não deixar os críticos ditarem o que eu faço.

A última música em Revolution of Mind, "That's What You Do When You Love Someone" fecha o álbum com muita categoria, combinando um som mais pesado e mais atualizado com grandes melodias e belas letras. Você acha que irá fazer mais esse tipo de música no futuro, mais pesada e moderna? Sobre as letras, foi algo pessoal?  

Sim, Jesus normalmente é sempre o tema da minha escrita, eu não posso dizer que vou escrever mais um álbum como Revolution of Mind, pois a medida em que cresço na vida, cresço musicalmente, então eu acho que eu sou um artista em constante mutação, não tento fazer a mesma coisa duas vezes!

Ouça "That's What You Do" do MASTEDON (Revolution of Mind ou "3")


Você tinha cerca de 23 anos de idade quando fez o teste para o KANSAS, que eram gigantes na época. Seus amigos acreditaram quando você disse que você tinha conseguido entrar para a banda?

Foi uma das maiores experiências da minha vida, mas ainda maior anos depois que tudo acabou. KANSAS abriu portas para mim que eu nunca poderia ter aberto, embora fosse Deus que tinha o plano perfeitamente estabelecido para mim. E sim, a maioria dos meus amigos acreditou porque a maioria deles me incentivou a tentar. Eu fui o único que duvidava que eu jamais iria conseguir a vaga.


John Elefante com o KANSAS (último à direita)
Já faz muitos anos, mas eu imagino que você não iria se esquecer de algo assim. Como foi o dia da audição? Quais músicas você cantou? É verdade que Sammy Hagar (CHICKEN FOOT / VAN HALEN) também candidatou-se? 

Eu fiz o teste primeiramente com uma fita demo que continha três músicas que entraram para o disco (NOTA: o disco é "Vinyl Confessions" de 82 - um "discaço" com o clássico "Play The Game Tonight" - ver abaixo), bem como a música "Borderline". Sim, eu ouvi que Sammy fez o teste, mas eu realmente acredito que era a vontade de Deus  que eu conseguisse a vaga.

                                         KANSAS - "Play The Game Tonight"

Seus dois primeiros álbuns com o MASTEDON já combinavam bastante melodia com guitarras pesadas. Mas agora, em seus dois últimos álbuns, você usou violinos em algumas faixas e, em geral, as músicas têm o clima prog rock do Kansas. O "estilo" KANSAS " é a maior influência sobre você como compositor? 

Você tem que lembrar que os 2 primeiros registros do MASTEDON continham a participação de muitos músicos e cantores, é uma tempestade perfeita de artistas e cantores que se juntaram, ainda que Dino e eu escrevemos o material, aquele lugar e tempo nunca poderia ser replicado novamente. O estilo tipo prog-KANSAS tem sido uma parte de meu modo de compor, mesmo antes da minha entrada para a banda eles já eram uma grande influência para mim, assim como GENESIS, YES, PINK FLOYD, e muitos outros também.


Existem muitos vídeos no YouTube com apresentações suas ao vivo, mas você não parece querer montar uma banda e sair em turnê e também tem o seu trabalho como produtor. Você não sente vontade de ter uma banda? 


ABSOLUTAMENTE! Eu prefiro muito mais fazer um show com uma banda completa, mas é muito caro. Quando eu recebo uma chamada para trazer minha banda e realizar minhas músicas que eu escrevi ao longo dos anos, eu estou lá!

Você já trabalhou com algum músico brasileiro? Qual é o tipo de música e bandas que você ouve hoje em dia?


Eu nunca trabalhei com alguém do Brasil, não por escolha, apenas ainda não trabalhei. Para mim não importa de onde alguém é, se é bom, eu estou dentro. Eu nunca fui ao Brasil. Eu ainda ouço muito rock clássico, mas quando eu quero relaxar, escuto jazz progressivo e clássico.
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