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AOR, Hard Rock, Melodic rock

terça-feira, 30 de abril de 2013

ROCKIN' NEWS - DR. SIN

NOVIDADES DO DR. SIN

DR. SIN II (2000)
Os mestres do hard / heavy / prog brasileiro (sim, acho que eles fazem tudo isso e mais um pouco), DR. SIN, prometem muitas novidades para este ano. O próprio baterista Ivan Busic divulgou: 
"Entre muitos planos como novo DVD do DR.SIN, Vídeo Clipes inéditos, CD Solo Ivan Busic e novo CD do DR.SIN, estamos montando um novo projeto paralelo com Mike Vescera (Ex: DR.SIN, Loudness e Malmsteen)". 

Ótima notícia, pois o Dr. Sin II ( lançado em 2000 e com Vescera nos vocais) é um excelente cd e, se tiverem a mesma inspiração, podem esperar mais uma aula de música pesada e técnica!


DR. SIN COM VESCERA

O hard rock brasileiro e mundial agradece por ter a chance de apreciar mais música de qualidade feita por caras que carregam essa bandeira há tanto tempo em nosso país e mundo afora.

O BRM já entrou em contato com o baterista para saber mais detalhes de todas essas novidades. 

Aguardem maiores informações em breve! 


Confira abaixo o Dr. Sin ao vivo com Vescera nos vocais tocando "No Rules"
(qualidade da filmagem e áudio não são tão boas, mas serve para ter uma ideia)


domingo, 28 de abril de 2013

ROCKIN' INTERVIEWS - TOMMY DENANDER


É uma honra poder fazer uma entrevista com um guitarrista e produtor do calibre de Tommy Denander. Só para se ter uma ideia do trabalho do sueco, aqui vai uma lista de artistas com quem Tommy já trabalhou, seja tocando ou produzindo:
Michael Jackson - Paul Stanley - Eric Clapton - Alice Cooper - Ricky Martin - Ke$ha - Steve Perry - Celine DIon - Peter Cetera - Toto - Don Henley - Jeff Beck - Jimmy Page - Eddie Van Halen - BB King - Carlos Santana - Richard Marx - Richard Page - David Foster - Bob Ezrin - John Shanks - Jack Black - Westlife - Max Martin - Desmond Child - Diane Warren - Denniz Pop - Vince Gill - Michael McDonald - Joss Stone - Sheryl Crow - Bill Champlin - Jason Scheff - Steve Vai - Neal Schon - John 5 - Rob Zombie - Yngwie Malmsteen - Chicago - Fee Waybill - Timothy B Schmit - Michael Schenker - Mike Landau - Glenn Hughes - Pat Travers - Carmine Appice - Zakk Wylde - Steve Morse - Reb Beach - Kip Winger - Joe Lynn Turner - Bruce Kulick - Eric Singer - Phil Collen - Steve Clark - John Corab, entre muitos outros.
Muita coisa ficou de fora desta entrevista, porém, é muito interessante a opinião de Tommy a respeito de diversos assuntos sobre bandas que tanto gostamos. Espero que gostem! (Denis Freitas)

ENTREVISTA

Você tocou no álbum solo de Paul Stanley, "Live to Win", um grande álbum em minha opinião. Você teve alguma participação na produção? A faixa “Live to Win” tem um ótimo som de guitarra...

Eu me tornei um músico em 1975, quando eu tinha 7 anos de idade, porque eu vi um poster do KISS! Então este álbum é muito especial para mim, é claro.
Meu querido amigo Andreas Carlsson co-escreveu a maior parte desse grande álbum e ele me pediu para tocar guitarra na faixa "Wake up Screaming" enquanto eu estava em Los Angeles de férias. Paul gostou tanto que ele me pediu para tocar na canção título também. Eu não tive nada a ver com a produção, só toquei guitarra, que foi mais do que sensacional para mim.
                                                             "Live to Win"

"Live to Win" mostra um hard rock bastante atual, você acha que esse deve ser o rumo para o futuro do hard rock? O quanto é bom o Kiss lançar novos álbuns soando como se fossem da década de 70 ou 80? “Psycho Circus” foi bem atual e bem sucedido...

Eu acho que Paul fez um grande álbum solo e ele poderia fazer quase qualquer estilo e, provavelmente, seria ótimo, mas para o Kiss eu acho que os últimos dois álbuns estão mais perto do que eles deveriam estar fazendo e acho que eles devem retomar ainda mais o som dos anos 70, porque esse é o seu estilo principal.O Kiss pode ser ótimo quando eles são pesados, “Creatures of the Night” e “Revenge” são dois álbuns incríveis que são mais pesados​​, mas eu acho que eles iriam acertar de vez novamente se eles soarem totalmente retrô anos 70 com o próximo álbum... Se é que farão outro!

Você estava bem inspirado no cd “Baptism by Fire" do Frederiksen/Denander, este álbum tem grandes músicas e a performance de Frederiksen é impressionante. Vocês formam uma bela dupla, quais são as lembranças desse álbum? Vai haver outro?

Obrigado! Eu adoro o Fergie, ele é um querido amigo e um dos meus cantores favoritos de todos os tempos.Trabalhamos juntos em nosso grande projeto Legends Voices Of Rock também, e estamos absolutamente falando sobre fazer outro Frederiksen-Denander CD.
O primeiro foi realmente muito difícil fazer... Levou muito tempo, eu estava passando por algumas coisas em minha vida que tornava difícil se concentrar na música e Fergie teve que parar por quase um ano para tratamentos médicos que afetavam sua voz et. Foi um daqueles álbuns que tivemos que lutar em vez de ser fácil, mas no final ele saiu muito bom e eu acho que vai resistir muito bem ao teste do tempo!

                                                         "Silver Lining"


O álbum “Come to My Kingdom” do House of Lords tem um trabalho de guitarra realmente incrível, assim como no anterior "World Upside Down". Jimi Bell é um guitarrista muito criativo. Como foi sua participação?

Eu amo House of Lords, James Christian e sua adorável esposa Robin Beck estão entre os meus melhores amigos. Eu escrevi cerca de 10 músicas, co-produzi e toquei em 3 álbuns com o HOL e tenho certeza que vamos fazer mais. Jimi é um grande guitarrista e totalmente perfeito para essa banda, mas eu acho que em alguns casos onde eu escrevi as músicas, meu estilo é um pouco diferente e mais AOR e se encaixa nas músicas em algumas partes que estão nos álbuns.

                                                   "Come to My Kingdom


Por que o ATC não continuou? Você era muito jovem naquela época, o que aconteceu com os outros membros? Você ainda fala com eles?

Nossa! Isso foi há 30 anos e minha primeira banda de verdade (risos) Éramos todos muito jovens, mas foi um momento incrível e um começo perfeito para a minha carreira, eu ainda tenho contato com todos os membros e estamos falando em nos reunirmos em breve para um jantar. O ATC assinou com a Polygram, que é Universal hoje, então foi um negócio muito grande e, graças aos meios de comunicação que escreveram coisas boas sobre mim e meu trabalho como guitarrista, eu consegui entrar para o mundo da música.

ATC
Quando foi seu primeiro contato com os membros da TOTO? Você ficou nervoso na primeira vez que tocou com eles?

Eu os vi ao vivo pela primeira vez em 1982 na turnê IV, que foi um show incrível. Eu me mudei para Los Angeles em 1987 e foi aí que eu conheci a banda e, lentamente, comecei a sair com alguns dos membros em shows, nos estúdios ou até mesmo em suas casas.
Em 1991 eu assinei contrato com o meu projeto Radioactive e perguntei a todos os membros do Toto se eles poderiam ser minha banda de apoio para a gravação e eles disseram que sim!
Então eu tinha 23 anos quando eu produzi meu primeiro álbum, em Los Angeles, com Toto como a minha banda de apoio!!
Eu não fiquei com medo ou nervoso, mas muito feliz e animado, foi uma dessas experiências na vida que nunca esquecerei.

              Tommy Denander com Bobby Kimball tocando "Hold the Line" do Toto


Eu tive a chance de ver Jimi Jamison ao vivo no Brasil e fiquei impressionado com sua voz, que cantor! Gostei muito do dvd do Jimi  com você na guitarra, a qualidade é muito boa. Qual é a sensação de ter a chance de gravar um dvd com uma lenda?

Jimi é um cantor incrível e grande amigo, tivemos esses momentos incríveis jogando juntos e eu estou muito orgulhoso como esse DVD / CD saiu.
Eu sou abençoado em poder trabalhar com todas essas estrelas incríveis o tempo todo e eu nunca fico com medo porque eles são apenas seres humanos, mas eu tenho um profundo respeito e amor pelas pessoas com grandes talentos e uma coisa que muitas vezes eu me emociono é quando tocamos seus grandes sucessos e eles começam a cantar... É “a” verdadeira voz das músicas que eu cresci ouvindo, adoro essa sensação!
Fiz quatro ou cinco álbuns com Jimi até agora e ele também está cantando no meu novo álbum do Radioactive que eu estou mixando agora.

                                 Tommy com Jimi Jamison no DVD live at Firefest


Você claramente gosta de trabalhar com grandes cantores. Você tem as suas vozes em mente quando você escreve as músicas?

Eu adoro cantores incríveis, quem não adora? Eu sempre os tenho em mente quando escrevo, mas muitas vezes eu só escrevo o que eu espero ser uma grande canção e, em seguida, começo a pensar em quem poderia ser um grande cantor para a música.

A Suécia tem uma grande quantidade de músicos e bandas excelentes, qual é a razão para isso? Além disso, as bandas aí parecem gostar mais do estilo mais melódico de hard rock...

A Suécia tem uma longa história de bandas incríveis e músicos de renome mundial e uma longa história em um país vai inspirar novas gerações, é claro, mas eu acho que a mistura da nossa música popular, que é um estilo nórdico bonito em escala menor combinado com longos invernos, onde a prática é uma boa coisa a fazer enquanto você está esperando pelo verão, ajuda muito
(risos). Temos um monte de artistas pop graças ao ABBA e também um monte de grandes bandas de hard rock.


Você já trabalhou com o Europe? Gostaria de trabalhar com eles? O que você acha do novo direcionamento musical da banda? Afinal, eles mudaram completamente o estilo que os fez grandes, que eram as melodias e grandes refrões...

Eu cresci com os caras do Europe e os conheço desde muito cedo da década de 80, antes de se tornarem grandes e eu sempre gostei da banda, Norum é um grande guitarrista e uma pessoa muito amável e eu gravei muitos discos com todos os membros ao longo dos anos.
Eu acho que eles fizeram uma coisa muito inteligente ao mudar o som para um estilo mais moderno, porque não iria funcionar mais para eles algo muito anos 80 e eles ainda estão vendendo um monte de álbuns e turnês pelo mundo, por isso está funcionando para eles.

Quem é o melhor guitarrista ou quem são os melhores em sua opinião? Yngwie Malsmteen ainda é o melhor guitarrista sueco? Você não acha que ele tornou-se "prisioneiro" do próprio estilo?

Há tantos guitarristas que eu adoro. Mark Knopfler, Eddie Van Halen, Dann Huff, Michael Thompson, Bruce Gaitsch, Steve Stevens, Larry Carlton etc. Mas o meu favorito de todos os tempos é Michael Landau.
Eu conheço Yngwie e gravei alguns álbuns com ele, ele é incrível no seu estilo, mas é um estilo tão limitado e, em minha opinião, torna-se rapidamente muito chato ouvi-lo.
Eu acho que temos guitarristas muito melhores na Suécia e alguns deles não são tão famosos para o público em geral, mas um cara como Jonas Isacsson é incrível, ele tocou em todos os grandes sucessos do Roxette e milhares de outros grandes álbuns. Claes Yngstrom do Sky High é ótimo. Norum, claro, George Wadenius que tocou com Steely Dan, Aretha Franklin e foi membro da banda do Saturday Night Live nos EUA... tantos grandes guitarristas.

Para mim há uma banda da Suécia que está realmente agitando as coisas na cena hard rock com sua música: Eclipse. Já trabalhou com eles?

Eu produzi uma das primeiras músicas que lançaram porque eles eram grandes fãs, então os conheço há muito tempo.
H.E.A.T., The Poodles, Eclipse, Houston etc., estão todos fazendo um grande barulho em um mercado muito pequeno... É importante saber que é MUITO pequena a cena de bandas de rock AOR e melodic hard rock, mas eu estou muito feliz por todas as coisas que acontecem para eles, eu conheço  todos eles e tenho trabalhado com todos eles.


 Você já trabalhou com músicos do Brasil?

Na década de 80 eu toquei em alguns grandes discos com artistas da América do Sul, mas eu não me lembro se eram do Brasil ou não.
Eu amo a cultura, as pessoas e a música do Brasil e da América do Sul e  estou muito empolgado para fazer minha primeira turnê aí agora em Maio, juntamente com o meu querido amigo Bobby Kimball, o vocalista original do Toto.

Eu li que você é autodidata, você sabe ler partituras? Qual é a importância disso? Parece haver muitos grandes músicos do rock que não sabem...

Sou totalmente autodidata, mas eu tenho tocado há 40 anos e você aprende de tudo e de todo mundo todos os dias. Eu leio acordes só quando eu preciso. Durante mais de 6000 sessões em minha vida me deram partituras 3 vezes!! É mais importante se você tocar piano, baixo, violino, etc. Mas uma boa dica é aprender a tocar muito bem em primeiro lugar e, em seguida, estudar o máximo que puder porque conhecimento é sempre ótimo!

O que podemos esperar do novo álbum do Radioactive?

Eu estou mixando agora FINALMENTE (risos)... Eu nunca forço eles, essas “crianças” só saem quando eu tenho algo ótimo para mostrar porque eu quero que eles tenham um tempo de vida longo, ao contrário de muitos lançamentos  AOR sensacionalistas que explodem durante um mês e, em seguida, as pessoas já estão cansadas ​​deles.
Eu tenho alguns cantores incríveis neste novo álbum, incluindo Jimi Jamison, Bobby Kimball, Fergie Frederiksen, Dan Reed, Jeff Paris, Harry Hess, Robin Beck, James Christian etc. Este álbum é sobre músicas, grandes músicas bem escritas que apresentam os cantores em seu melhor momento! Estou muito animado com este álbum!
                                                       Radioactive teaser

site oficial:

sexta-feira, 26 de abril de 2013

ROCKIN' NEWS - JOEY SUMMER

JOEY SUMMER COM NOVO ÁLBUM

Deve chegar às lojas no final de Maio o novo cd do brasileiro Joey Summer, entitulado "Even The Saints Are Sinners".  O disco será lançado mundialmente pelo selo americano Perris Records, que também lançou o último álbum de Joey Summer, “One Bite From Paradise” em 2012.  O álbum vem com nove faixas de puro hard rock melódico e com algumas participações internacionais como de costume: Michael Muller e Peter Õstros, ambos do Jaded Heart, banda de hard rock alemã. O guitarrista britânico David Mark Pearce e o baterista da Suíça Sacha Spiegel também figuram essa ilustre lista de convidados. Joey está bem empolgado com o lançamento e comenta: 
“Estou muito satisfeito pelo direcionamento musical e pelo repertório em si, neste novo trabalho. Optei por menos músicas e desta vez não utilizei nenhum compositor de fora para compor material inédito. Mas me orgulho muito da única versão que gravei neste novo projeto. A música “Happy Children”, do italiano P. Lion, foi um sucesso gigante dos anos 80 na Europa e aqui no Brasil, no segmento pop/Euro-dance.  P. Lion vendeu mais de 9 milhões de cópias de seu álbum naquela época e essa música fez parte da trilha sonora da minha infância. Resolvi procurar o P. Lion depois de passar alguns dias me recordando dessa musica. Fiquei muito feliz quando pude estreitar um coleguismo e ele ficou muito satisfeito ao ver meu interesse em lançar uma versão desta sua música. Acho que depois de mim, ele foi o primeiro a ouvir o resultado final e apensar de ser outra proposta musical, ele gostou muto do que ouviu e me permitiu lança-la no meu próximo CD. Esse disco forma a trilogia dos meus álbuns internacionais e estou feliz que esta música esteja entre as que compõe o  set list!”


Em breve um vídeo teaser deverá estar disponível para conferirmos. E que venha mais melodic rock brasileiro de qualidade!

                           Confira trechos do último álbum de Joey Summer álbum aqui:


quarta-feira, 24 de abril de 2013

ROCKIN' NEWS - SURVIVOR / LANESLIDE


SURVIVOR DE VOLTA COM PRIMEIRO VOCALISTA

Como já noticiado em vários sites, o Survivor chamou seu primeiro vocalista Dave Bickler (voz original do mega hit "Eye of The Tiger) de volta à banda, que ainda conta com  Jimi Jamison também nos vocais. A banda se apresentou semana passada com os dois vocalistas, cada um cantando clássicos de suas eras, e farão uma tour nos EUA em Maio, além de apresentações no festival Hi Rock na Alemanha e Sweden Rock.  

Pontos a comentar:  sinto falta da presença do tecladista Jim Peterik, responsável por co-escrever grandes clássicos da banda e temo uma possível “guerra de egos” que pode rolar entre os dois cantores. Dave Bickler não parece estar no melhor de sua forma como cantor. Vejam sua performance (bem ruim em minha opinião) no vídeo abaixo (com uma banda bem sem vergonha) e comparem com Jimi Jamison, que dá um show.  De qualquer forma, que venha mais uma grande obra dos mestres do AOR e shows no Brasil!
                      VEJA VÍDEOS RECENTES DOS VOCALISTAS E COMPARE:

                                   Dave cantando "Eye of The Tiger" - bem ruim...



                           ... enquanto que Jimi Jamison simplesmente dá uma aula



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BRUNO KRALER FALA SOBRE O LANESLIDE

Entrei em contato com o guitarrista e produtor Bruno Kraler da banda Laneslide para saber mais detalhes sobre este belo trabalho que vem recebendo ótimos comentários da crítica e público (review e maiores detalhes no post logo mais abaixo). Confiram!

Como começou o projeto:
"Eu e o Alessandro trabalhamos em projetos no passado e somos amigos há muito tempo. Nós queríamos começar uma banda juntos e quando pensamos em vocalistas, o nome de Frank surgiu e então decidimos ligar para ele. Então ligamos para o John, Dominik e o Lino, pois achamos que seria o lineup melhor possível. Acho que acabou sendo uma boa decisão". 

Sobre o conceito musical da banda:
"O conceito é fazer um AOR clássico e melódico para os fãs, mas também colocar nosso próprio toque. Acho que a combinação de um vocalista americano com back vocals e caracterísitcas européias, traz uma sensação de algo único".

A respeito do feedback até agora:
"Até agora tem sido ótimo. No geral estamos muito, muito felizes com as reviews e honestidade dos  críticos e os fãs realmente parecem gostar bastante o que é ainda mais importante".

ROCKIN' REVIEWS (NEW RELEASE) - LANESLIDE

LANESLIDE - Flying High (2013)

                          Rating



1 Guitar (Fraco)   2 Guitars (Regular)   3 Guitars (Muito Bom)   4 Guitars (Excelente)   5 Guitars (Obra Prima)                                                                        

Olha aí mais um belo lançamento AOR/Hard Rock neste ano. O Laneslide é formado por um time de músicos de respeito. Nos teclados temos Alessandro Del Vecchio (Hardline, Lionville, Edge of Forever), nas guitarras Bruno Krasler, no baixo John Billings (Rick Springfield, Donna Summer), Dominik Hulshorst (Ex-Bonfire) na bateria e o ótimo e experiente vocalista americano Frank Vestry completam a banda. Além de todas essas feras, ninguém menos do que Erik Martensson (EclipseW.E.T.) e Michael Bormann (ex-Jaded Heart) fazem back vocals, sensacional! Este trabalho com certeza irá agradar muito a fãs de TNT e Treat, tanto por causa dos vocais de Frank Vestry, como pela sonoridade ora AOR, ora com uma pegada mais Hard Rock. Algumas músicas lembram bastante os últimos trabalhos do Treat, talvez por causa dos típicos back vocals no melhor estilo europeu.  Vamos aos meus destaques. “Hanging Out Here” começa com belos teclados e efeitos que dão um clima bem legal logo nos primeiros segundos da música para cair em um refrão bem marcante. Muito legal essa faixa, cheia de back vocals muito bem encaixados. “You Can Make it” dá uma leve acelerada nas coisas e, apesar de soar um pouco mais simples e direta, tem um refrão bem legal e uma mensagem positiva e interessante nas letras. Mais à frente, “Understand” carrega toda uma aura anos 80 e um refrão que realmente conquista, uma música muito legal que alterna partes lentas e um pouco mais rápidas. Muito legal o trabalho de guitarra e teclados nessa faixa, que se complementam em vários momentos. A faixa seguinte “Self Control” é um cover do cantor Italiano Raf, que ficou mundialmente conhecida através da versão da cantora americana Laura Branigan.  E que faixa empolgante!! A banda fez um trabalho excelente nos arranjos. Todos os detalhes foram cuidadosamente pensados: os teclados na introdução, bateria marcante, guitarras perfeitas com vários solos, back vocals muito legais e Frank Vestry dá um show. Excelente! “Look the Other Way” volta a dar um tom mais acelerado e também é muito boa, cheia de belos back vocals e uma melodia muito bonita. Esta faixa tem um belo solo de guitarra que se encaixa muito bem na música. Bom, vamos aos pontos que desagradam um pouco. Primeiro, acho que em algumas faixas a banda soa um pouco simples demais e talvez pudesse gastar mais tempo em detalhes, adicionando mais camadas de guitarras e efeitos em geral, para que algumas dessas músicas ficassem mais ricas, até porque a banda soa excelente quando faz isso. Também sinto falta de uma sonoridade mais impactante na guitarra, pois Bruno tem excelentes riffs e ideias, mas a guitarra soa um pouco “tímida” às vezes, talvez por causa da mixagem. Mas vai ver seja este o propósito da banda mesmo. Também não gosto de algumas letras do tipo “...I will always be your man” ou, “...try to get your daddy’s attention”, parece que já ouvi isso demais e incomoda um pouco.   Bom, tudo isso é muito pessoal e posso afirmar que este cd irá agradar muitos apreciadores de AOR/Hard Rock. Teclados muitíssimo bem executados e variados, um excelente vocalista, guitarras muito bem encaixadas e grandes back vocals. Muito bom! (Denis Freitas)

01. Flying High
02. Hangin' Out Here
03. You Can Make It
04. River Of Love
05. Dancing Girls
06. Understand
07. Self Control
08. Look The Other Way
09. Your Fight
10. Washed Away
Frank Vestry - Lead Vocals
Bruno Kraler - Lead and Rhythm Guitars
John Billings - Bass
Alessandro Del Vecchio - Keyboards, Grand Piano
Dominik Hülshorst - Drums
Special Guests : 
Lino Gonzales - Lead & Rhythm Guitars
Bobby Altvater - Rhythm Guitars, Backing Vocals
Erik Mårtensson - Backing Vocals
Michael Bormann - Backing Vocals
Produced and mixed by Bruno Kraler

Label:   Avenue of Allies
Site: http://www.avenue-of-allies.com
                                                         Hangin' Out Here

segunda-feira, 22 de abril de 2013

ROCKIN' NEWS - DANGER DANGER


DANGER DANGER SEM PERSPECTIVAS

Após ter recebido grandes elogios da crítica e público pelo seu último álbum "Revolve", o Danger Danger parecia ter voltado com força total. A banda realmente fez um excelente trabalho nesse álbum, mostrando um hard rock de muita qualidade com uma sonoridade um pouco mais moderna, mas sem perder suas principais características. Infelizmente, não é bem por aí. Aparentemente, não ouviremos um trabalho novo da banda tão cedo, se é que ouviremos. Entrei em contato com o baixista Bruno Ravel para saber alguma novidade desta querida banda. Vejam só o que ele diz:

Sobre um novo álbum:

"Por enquanto não há planos para gravar novo material. Pessoalmente, eu gostaria de gravar, mas acho que a banda não pensa da mesma forma que eu". 


Se um novo álbum seguirá a mesma tendência do último:

"Se um dia fizermos outro álbum, tenho certeza que faremos um monte de músicas e escolheremos as melhores para o álbum. Nunca fazemos isso com um "plano". Acho que será reflexo de como nos sentimos musicalmente no momento, sem abandonar nossas raízes oitentistas!"

Se família e o trabalho como produtor tem feito com que façam menos turnês:

"De jeito nenhum. A verdade é que não recebemos ofertas decentes. Adoraríamos tocar no Brasil, é só fazer acontecer!"



Por mim, estariam tocando no Brasil já!!  Produtores de plantão, o que estão esperando??

                                Confiram "Hearts on the Highway" do último cd


domingo, 21 de abril de 2013

MESSAGE

Gostaria de agradecer a todos pelo apoio a nova plataforma da página. Em menos de um mês já são mais de 1.000 visualizações, número bastante expressivo se considerarmos o curto espaço de tempo e o quanto é restrito o mercado para os gêneros que são tratados aqui.
São visitantes do Brasil, EUA, Russia, Alemanha, Suécia, Canadá, Espanha, França, Austrália, Costa Rica, entre outros, que passam por aqui para conferir um trabalho que só tende a melhorar graças também a esse suporte. Abraços!  (Denis Freitas)

sábado, 20 de abril de 2013

ROCKIN' INTERVIEWS - PRETTY MAIDS (Rene Shades)

Falar de uma das bandas do coração é sempre bom, mas um pouco desafiador. O Pretty Maids é uma banda detentora de uma discografia sem máculas. Sempre nos brindando com hinos de melodia e peso, alternando entre o hard rock e o heavy metal, esta banda dinamarquesa figura em minha lista como um dos grandes do rock mundial. Entrei em contato com o baixista Rene Shades para saber mais sobre o novo cd e os planos da banda para shows, incluindo o Brasil. Para minha surpresa, Rene se mostrou um cara com grande senso de humor e inclusive afirmou ser um grande fã de Ayrton Senna. Coloquem um bom som, peguem uma cerveja (ou um café) e curtam esta entrevista!  (Denis Freitas)

ENTREVISTA

Primeiramente, é um prazer poder conversar com você. Você vive atualmente na Espanha? Por que Espanha?

O prazer é meu Denis. Sim, eu sou dinamarquês, mas o clima na Espanha é muito melhor (risos). Eu moro em Mallorca e vim para cá há 10 anos por diferentes razões e acabei ficando. Eu sou um pouco cigano. Já morei em muitos lugares. Então, você nunca sabe. No próximo ano eu poderia estar no Alasca (risos)



Quanto a atual crise econômica na Europa tem afetado a Dinamarca? O seu país natal parece ter uma situação econômica bastante sólida. É verdade que as crianças e adolescentes na Dinamarca tem apoio financeiro do governo para estudar e viajar? Eu li em algum lugar que isso acaba sendo um problema porque elas começam a trabalhar muito tarde e acabam enfrentando dificuldades no mercado. Aqui no Brasil há um grande “gap” entre ricos e pobres, ainda que esteja lentamente mudando...


Sim cara, com certeza. Parece haver uma crise na maior parte do mundo ocidental e a Dinamarca não é exceção. Acho que a diferença é que só chegou à Dinamarca um pouco mais tarde do que, por exemplo, os países mais ao sul da Europa. E sim, é verdade que o governo apoia com certos programas educacionais, mas pelo que tenho ouvido ultimamente, aconteceram cortes em várias áreas. É um grande problema em todos os lugares os ricos estão ficando mais ricos e os pobres mais pobres. Acabei de ouvir que, se os jogadores de futebol da Espanha jogassem por um ano de graça, então eles poderiam usar seus ganhos para socorrer e salvar a Espanha de sua dívida. Isso apenas para se ter uma ideia, porém eu não sou político. Mas que algo não está certo, não está mesmo. 


Shades & Ronnie
Guitarra é seu primeiro instrumento? A primeira vez que tocou com Pretty Maids você tocava guitarra, certo? Você toca outros instrumentos?

Sim, eu sou um guitar man. É verdade que fiz alguns shows com Pretty Maids em 2003 e acho que foi tocando guitarra. Foi, digamos, em uma espécie de período de tranquilo para a banda, mas eu tinha outros assuntos para cuidar e aquela formação não teve sequência. Eu acho que realmente acabou sendo melhor. Mas respondendo a sua pergunta, eu toco guitarra, baixo ... um pouco de piano, nada que valha a pena mencionar. Mas eu consigo me virar com uma melodia no piano.


Pretty Maids tem alguns dos melhores músicos na Europa. Como é poder tocar com Ken Hammer? Trata-se de um grande guitarrista, além de sua técnica, ele é muito criativo. Como é o processo de composição?

Ah sim... é um processo bastante aberto. Foi novidade para mim como funcionava, mas cada um é livre para contribuir. Eu tenho uma sensação que eles estão mais abertos hoje sobre essas coisas do que 20 anos atrás. Mas você tem que  saber que eu conheço esses caras desde 92, então já nos conhecemos muito bem, o que cada um gosta etc. Mas sim, Hammer é um grande guitarrista. Ele e o Ronnie me deram crédito em uma das músicas que  contribuo. Foi definitivamente um prazer fazer este álbum. Todos os caras são muito bons músicos. Eu acho que Allan também deve ganhar crédito, pois ele constrói uma forte base que faz o nosso trabalho muito mais fácil. Cara incrível.

O Pretty Maids faz grandes músicas e tem fãs espalhados pelo mundo, mas a banda já não é mais jovem. Há bandas novas da Dinamarca que você acha que poderiam ser tão grandes como o Pretty Maids no futuro?

NÃO (risos). Bem, a música não é uma competição ... exceto para todos esses programas de TV, mas com certeza alguém vai chegar e nos surpreender, mas a questão é se eles vão sobreviver no aspecto corporativo ... mas sim, existem muitos grandes músicos na Dinamarca.


Apesar de ter fãs em todo o mundo (incluindo o Brasil), o Pretty Maids parece concentrar seu trabalho principalmente na Europa e no Japão. Vocês já tiveram convites para tocar no Brasil ou na América do Sul? Vocês sabem da quantidade de fãs que têm por aqui?

Bem, este é um assunto sobre o qual temos conversado muito ultimamente e realmente queremos ir. Por alguns motivos ainda não conseguimos, mas temos trabalhado para expandir. Nós tocamos nos EUA, na Rússia e no Japão no ano passado, então estamos realmente tentando ir à América do Sul o mais rápido possível. Nós vemos o feedback de fãs na América do Sul e, especialmente, o Brasil e nós realmente apreciamos isso, mas eu diria que nós realmente não sabemos quantos fãs temos aí até ir e ver por nós mesmos. Tenho certeza que isso vai acontecer no próximo ano.

Novo álbum "Motherland"
Sobre o novo álbum, "Motherland", qual a diferença para você em relação ao álbum anterior "Pandemonium"? O Pretty Maids parece ter bastante interesse no futuro e os problemas do mundo, tendo lançado álbuns intitulados como: Future World, Sin Decade, Planet Panic, Wake Up To The Real World, Pandemonium e agora Motherland. A capa também dá esta impressão...


Bem, primeiro de tudo, eu não sei o que você acha, mas eu amo a arte da capa. Eu acho que Ronnie tenta escrever sobre o que está na mente dele e o que se passa no mundo, mas eu acho que ele sempre acerta uma linha tênue entre falar sobre isso e não pregar a ninguém e tenta forçar suas opiniões sobre as pessoas. Eu admiro isso. Mas, para ser honesto, no fim do dia é apenas rock and roll cara. E se você conseguir fazer algumas boas letras, então eu acho que você conseguiu algo especial. E eu acho que Ronnie é bom em colocar letras nas canções sobre coisas relevantes, amor, política ou o que quer que seja. Ele geralmente acerta. Acho que o novo álbum difere no baixo, que é fantástico! (risos). Não, sério, talvez seja um pouco mais pesado e nervoso... E mais melancólico, mas às vezes também mais suave. Eu tenho que dizer que estou orgulhoso de ser parte disso. É uma honra tocar nesta banda. Eles foram a primeira banda na Dinamarca a fazer sucesso internacional e eles ainda estão aqui servindo 30 anos depois. Incrível.

                                            Vídeo de "Mother of All Lies"

Quais são suas influências como músico? (guitarra e baixo). E quanto a bandas?

Essa é a pergunta mais difícil sempre. Bem em primeiro lugar, Elvis abriu o meu mundo. Mas eu tenho que dizer que GARY MOORE será sempre o guitarrista mais importante nesse mundo. Mas é claro que existem muitos. Como baixista eu sempre gostei dos que tocam orientados para a música. Deixe  me ver, tem Phil Lynott... Acho que acabei na banda certa (risos) ​​... mas para ser honesto há tantos que é difícil de apontar um. Outro baixista fantástico que não é famoso, mas toca em vários grandes álbuns, é um cara chamado Paul Bushnell. Cara incrível e grande baixista. Eu também curto muito a cena country rock, onde encontram-se alguns músicos fantásticos. Keith UrbanBrad Paisley. Mas meu gosto  é muito variado, eu adoro música. Alterbridge a Elvis ... e tudo mais (risos).

Você tocou com Mike Tramp no White Lion, ainda tem contato com ele?

Sim, eu toquei com Mike e permanecemos amigos desde então. Nos encontramos recentemente para um jantar um pouco anos antes dele começar sua turnê e desejo-lhe o melhor. Ele luta pelo rock and roll e eu respeito isso profundamente. É muito mais difícil agora do que jamais foi.

O que você faz no seu tempo livre?

Eu não consigo ficar parado, então eu escrevo música para outros projetos e toco quando eu posso. Faço um show aqui e ali. E eu tenho o meu próprio estúdio onde passo bastante tempo. Tempo demais. Também como hobby eu adoro qualquer coisa que tenha velocidade... Carros de corrida e outros. 



A Dinamarca marcou minha adolescência por causa de Michael Laudrup e a grande seleção dinamarquesa de futebol. Você gosta de futebol? Como está o futebol dinamarquês atualmente?


Eu amo futebol! Bem, se você é um cara da Dinamarca, não tem como não saber do Laudrup, a não ser que tenha sido congelado para viver no futuro. Sim, Laudrup foi o maior de todos os tempos e eu tive muita sorte de encontrá-lo várias vezes porque ele era treinador do Mallorca. Grande cara, muito humilde e verdadeiramente uma boa pessoa. Não tenho certeza sobre a equipe dinamarquesa agora. Na época eles eram gigantes. Agora eu acho que nós precisamos de grandes personalidades na equipe que possam conduzir e inspirar outros a fazer grandes coisas. Tenho de acrescentar, já que estamos no assunto esportes... que o meu maior ídolo de todos os tempos foi e é Ayrton Senna! Inclusive, eu tenho seu logotipo tatuado no meu braço. E eu amo o que a Fundação Senna está fazendo para as crianças no Brasil. Seu legado vive até hoje. Então, seria uma honra para mim poder visitar seu terra natal.



Site oficial:


sexta-feira, 19 de abril de 2013

ROCKIN' NEWS - SEQUÊNCIA MATADORA DE ENTREVISTAS!


Após a leva de entrevistas com bandas e músicos brasileiros, começa amanhã uma sequência imperdível de entrevistas com bandas "gringas" para vocês que acompanham o BRM.  Vocês vão ficar por dentro de detalhes de gravações, curiosidades,  histórias, informações a respeito de shows no Brasil e muito mais. 


PRETTY MAIDS (Rene Shades) - O baixista desta grande banda dinamarquesa fala de política, influências, o novo cd, shows no Brasil e até de Michael Laudrup e Ayrton Senna !  CONFIRA AMANHÃ!

TOMMY DENANDER - Em praticamente um resumo da carreira deste renomado produtor e guitarrista sueco, tratamos de sua participação no álbum solo de Paul Stanley (Kiss), os primórdios do trabalho com Toto, Radioactive, hard rock sueco e muito mais. Confiram em uma semana!

PINK CREAM 69 (Uwe Reitenauer) - O guitarrista alemão desta grande banda  fala de suas influências, seu papel no PC69, o novo álbum, além de um pouco de Place Vendome e Sunstorm. Em 2 semanas!